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Posts do fórum

carol.dungeonmaster
08 de mar. de 2019
In Ideias de aventuras
Decidi criar este post porque acho que é um desafio, mas um desafio maravilhoso! E vou partilhar a forma como trabalhei o background dos meus ilustres aventureiros. Bom, digo que é um desafio porque você tem que pensar: como que um meio-orc conhece um elfo que conhece um humano que conhece um anão que conhece... cara! Como? Porque eles andam juntos? Acaso? Então, o que eu fiz? Pedi para cada pessoa me contar o background da personagem que criou. Quem é? Quantos anos tem? Quem são seus pais? Como foi a sua infância? Onde você vive agora? Quais são seus ideais? O que é importante pra você? O que você detesta? E muitas outras perguntas, como se fosse uma entrevista. E eles criaram toda uma envolvência, fizeram literalmente parte do universo em que seus aventureiros vivem. O que eles me contaram: - Thokk, o meio orc bárbaro, tem 25 anos e nasceu duma violação. Um orc invadiu uma vila e violou a sua mãe. Cresceu numa aldeia isolada e aos 11 anos era bruto demais com as crianças humanas e sua mãe levou-o para a floresta para viverem isolados. Aos 15 a mãe morreu de doença e ele ficou sozinho. Encontrou um grupo de orcs, foi acolhido e viveu com esse grupo até agora. Saiu a procura do pai... - Darrin, o humano paladino, tem também 25 anos e cresceu no meio da pobreza. Não conhece seus pais, a única coisa que deixaram foi um bracelete. Vive do roubo. Um dia, salvou uma criança e foi acolhido por um anão paladino, passando a servir o Deus da Justiça. O anão, Thorren, morreu para salvá-lo dumas pessoas que ele roubou, há dois anos, e ele fugiu. Essas pessoas eram assassinos de Lorde Ancelot, um nobre importante com poucos escrúpulos. Agora anda por aí ajudando quem precisa. - Vondal, o anão clérigo, tem 100 anos e nasceu no templo. Chamava de pai um anão, Thoros. Não conheceu sua mãe. O pai morreu, não se sabe a causa. Foi expulso do templo por fazer perguntas e beber demais, e atualmente ajuda as pessoas mas também rouba. Suspeita que o pai foi morto por um elfo, então não confia neles... tem muito ressentimento pela morte do pai. - Mephisto, o elfo negro warlock, tem 250 anos mas fugiu de casa há 100. O pai tentou buscá-lo para persuadi-lo para o mau, e hoje é o seu maior medo. Porque o pai é um feiticeiro negro importante. Falta-lhe entusiasmo, está sempre entediado, bebe e joga com frequência. Trocaria o vício pela aventura. - Maravax, o elfo arqueiro, tem 239 anos e é filho dum lord duma floresta oculta. Os pais dividiram os dotes entre os sete filhos, mas ele é o mais novo e não ficou com quase nada... só um barraco. Passou a ser caçador de recompensas, faz qualquer coisa para ganhar dinheiro. Menos matar mulheres ou crianças. - Bran é um meio-elfo feiticeiro de 35 anos, o pai morreu e ele foi expulso do reino dos elfos. A mãe é a maga Jaena, e ele tem poucas memórias dela. Quer encontrá-la para entender quem é e porque ela o abandonou em tenra idade. Booom... até aqui eu não criei nada. Foi cada um que me deu esse pedaço de si mesmo. E com isso, vou contar o que eu fiz (é como ingredientes de um bolo, é pegar a dose certa e misturar com carinho!). Como podem ver no post que fiz sobre a nossa campanha "As Faces de Sindarin", o plot é que um orc queria abrir um portal com uma substância que havia dentro de criaturas mágicas, para libertar um demônio. Ok, isto eu já tinha em mente. Mas e daí? Então, esse orc, Ukar, era claramente pai de Thokk. Até aqui, fácil. Depois pensei, quem matou o pai de Vondal? Qual elfo? Claro que foi o pai do Mephisto. Por quê? Porque queria saber o paradeiro do seu filho e suspeitava que eles soubessem... e eles escondiam uma bússola que apontava para a pessoa em quem estávamos a pensar durante 1 minuto. O pai do Mephisto queria isso, e o pai de Vondal morreu para protegê-lo. Por quê? Porque há uma tal profecia. Já conto! Quem era a mãe de Darrin? A maga Jaena, claro. E porque ela abandonou tanto seu primeiro filho Bran, como Darrin? Porque fez um pacto com uma bruxa (a geradora das três Rowenas que podem ver no outro post), em que teria que dar seu filho em troca daquilo que precisava. E para proteger seus filhos, abandonava-os. Pronto, o jogador que controlava Bran deixou de poder jogar, e eu passei a controlá-lo. Claro que ele morreu. Quem matou? O elfo negro, pai de Mephisto, por saber que ele andou com o filho e para tentar tirar informações sobre o paradeiro. Ok, mas e o anão que morreu por Darrin? O que aconteceu? Foi mesmo a vingança dum roubo que fez com que um assassino fosse atrás dele? Bom, é mais grave que isso. Lorde Ancelot e seus assassinos estavam à procura do Dente de Pedra (sim, o gancho para a aventura descrita no livro "Tales from the Yawning Portal"). Sabiam que lá havia muitas armas mágicas, mas para as armas permanecerem mágicas, o anão que as forjou não poderia ser morto. Então, eram proibidos de matar anões. Mas um dia, um dos assassinos (Hasik) foi assaltado por Darrin. Nessa mesma noite, sua esposa grávida foi envenenada, e ele achou que o culpado era o ladrão. Conclusão: foi atrás do ladrão e cegamente partiu para cima dele, matando o anão sem querer. Quando o anão morreu, as luzes todas se apagaram (esse era o sinal de que aquele era o anão forjador) e foi o segundo que Darrin precisou para fugir. Que mais? Ah, o pai do Mephisto (Varis Durndel) é aliado de Ukar na tal abertura do portal. E Maravax tem encontrado alguns dos irmãos pelo caminho. E com a morte de sua pantera, percebeu que o dinheiro não é a coisa mais importante da vida. (pode ver no post das faces de Sindarin como aconteceu). Aí entra a importância do meu querido dragão Rarok. Um jogador jogou só uma vez com um halfling. Preciso dizer também que atualmente entrou uma nova jogadora, que criou a Lia, elfo druída que não conhece seus pais, foi criada pela avó e tem uma caixa... a avó morreu para proteger a caixa, que agora está na sua posse. O que há dentro dessa caixa? De onde ela vem? Bom, a única coisa que posso dizer é que Rarok foi preso e torturado pelos ancestrais de Lia, há centenas de anos atrás. Quando cresceu, soltou-se e dizimou todo o império élfico. Com poucas exceções. Eu adorei criar esse entrelaçamento de histórias, que dá um milhão de ganchos para novas aventuras e propósitos para os aventureiros. Quero dizer que isso não me surgiu tudo no começo... foram ideias que foram surgindo conforme fomos jogando, conforme eu fui sentindo a personalidade de cada personagem, e a importância que eles davam para a própria história que tinham criado. Várias epifanias em momentos pouco prováveis! E aí? Mais alguma ideia? Como você faz para entrelaçar os contextos? Valeu, queridos mestres! Ahhhh quase esquecia. A profecia. Aqui vai: "os heróis de Sindarin ao mundo virão; para previnir a eterna escuridão. O Herdeiro de Varis Durndell - elfo negro renegado, terá de conhecer de perto o seu verdadeiro legado. O humano protegido pelo Anão Forjador, terá de provar seu verdadeiro valor. O elfo atraído pelo ouro, reconhecerá o seu maior tesouro. O meio-elfo, com pouca sorte, cumprirá sua missão depois da morte. O meio-orc, filho do sofrimento, encontrará o que procura quando chegar o momento. Com a missão de Thoros ficou o anão, que pela cura irá garantir a união. Um pequeno herói surgirá depois, e terá de provar que vale por dois. Uma criatura da floresta tem bom coração, mas o antigo tesouro era do ________ . Os heróis de Sindarin ao mundo virão; para prevenir a eterna escuridão"
Como mesclar o Background dos aventureiros content media
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carol.dungeonmaster
07 de dez. de 2018
In Ideias de aventuras
Tenho o privilégio de morar numa cidade linda e cheia de inspiração: Lisboa. E por que não tornar real uma aventura paralela, e irmos de verdade para o Castelo de São Jorge desvendar mistérios? Pois é! Nossos aventureiros da campanha As Faces de Sindarin (ver posts anteriores) estavam vivendo suas aventuras quando entraram numa fenda numa montanha e encontraram o espectro de um dragão, por cima de um lago, a dizer que deveriam encontrar e enterrar as runas de Oscar Diesa (um anão há tempos morto) no solo do Castelo em Shadowfell. Avisou que o castelo estava amaldiçoado e só eles poderiam acabar com a maldição, enterrando as pedras numa determinada ordem, e a recompensa seria que nesse lago apareceria o mapa dos reinados de Shriin (a mãe adotiva do Rarok - ver posts anteriores). - Avisei os jogadores que esta aventura seria no Castelo de São Jorge, de modo a prepará-los para o deslocamento. E lá fomos nós. Cheguei primeiro, e enterrei as runas numa das torres do Castelo. Quando os jogadores chegaram, sentamos e fizemos a intro. Nesta Intro, encontraram um corvo que trazia um pergaminho, dizendo que o castelo estava amaldiçoado e que eles eram a última salvação daquelas pessoas. Teriam de encontrar e enterrar as runas. As criaturas todas que passavam por lá se transformavam em fantasmas, essa era a maldição. Mas o corvo lançou uma aura roxa que os protegia. E lá foram eles em busca das runas. Essas runas cravadas em pedras preciosas, eles já tinham encontrado em outra aventura. Eram pedras verdadeiras, com runas do alfabeto anão, e tiveram de ordenar da seguinte forma no túmulo de Oscar Diesa: HERÓIS DE SINDARIN. Isso, na época, desbloqueou uma arma mágica pra eles (eles tiveram que descobrir qual runa representava cada letra e descobrir em que ordem deveriam enterrar, com base numa inscrição do túmulo). Agora essas mesmas runas estavam enterradas no castelo. Eles encontraram numa das torres, e tiveram de enterrar no solo na seguinte ordem: REINADOS DE SHRIIN. E enterraram fisicamente essas pedras lá, terminando a maldição. Mas essas pedras também eram necessárias para a barganha com a bruxa Rowena Olho de Rato (ver o post das bruxas)... quais serão as consequências? Foi super divertido ir ao castelo, estavamos todos muito inspirados. Mas fica a sugestão: nunca façam isso num domingo!!! LOL Estava cheeeeio de turistas e foi bastante difícil enterrar as runas para serem procuradas, porque tive receio de outras pessoas encontrarem e levarem, e isso impossibilitaria a concretização da quest. Mas vale super a pena trazer um pedacinho da aventura para o nosso mundo real, aquele castelo nunca mais será o mesmo aos olhos dos nossos jogadores ;) Alguém já experimentou fazer algo parecido? E o que acharam?
E quando a aventura sai do plano da imaginação e passa para o plano físico? Castelo de São Jorge content media
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carol.dungeonmaster
07 de dez. de 2018
In Ideias de aventuras
Queridos aventureiros e mestres, é bom fazer parte deste fórum e ter o feedback de pessoas que vivem a fantasia com a mesma paixão que eu :) Hoje resolvi partilhar algumas NPCs da nossa campanha "As faces de Sindarin", que podem ver no outro post que fiz. Estas que vocês estão a ver aqui são: Rowena Dente de Verme, Rowena Olho de Rato e Rowena Mão de Lagarto. Como sabem, uma bruxa nunca vem só, seus covis são compostos por 3. E aqui estão as irmãs Rowena. São incrivelmente horríveis, com propósitos macabros, e adoram ver a decepção, sofrimento e tristeza estampada no rosto de todas as criaturas. E têm lutado muito para isso acontecer. Nossos aventureiros conheceram Rowena Dente de Verme num pântano, quando buscavam uma das faces do cubo de Sindarin, e ela se apresentou na forma duma criança conhecida de um jogador (Darrin, o humano paladino). Divertiu-se em enganá-lo e tentou fazer uma barganha: ajudava-os se levassem uma caixinha para uma determinada pessoa. Eles preferiram não confiar nela. Por trás duma montanha, encontraram a casa de Rowena Olho de Rato. Buscavam ajuda para curar a perda progressiva de visão do Maravax (personagem elfo que foi amaldiçoado por Rarok - ver o outro post). Rowena disse que curaria os olhos se eles lhe trouxessem umas determinadas pedras dentro de 7 dias (que estavam verdadeiramente escondidas num castelo - vou fazer outro post para contar esta ;) ). Eles aceitaram. Mas eles precisavam das pedras para outra quest... Ahhhh... e agora? Por enquanto Maravax tem a visão recuperada, mas quando passarem esses 7 dias sem entregarem as pedras, o que irá acontecer? Coisa boa não será! Então, as hags (ou bruxas) são muuuuuuuito perigosas. Podem não aparentar grande risco físico, mas é muito fácil ser alvo de maldades impensáveis quando fazemos acordos com elas. Mesmo quando efetivamente cumprimos a nossa parte, há sempre um efeito colateral qualquer. Desagradável. E por isso que é tão divertido tê-las nas nossas aventuras! Os jogadores estão super indecisos se devem ou não entregar as pedras. Cumprir uma quest ou outra. A terceira, mais nova, Rowena Mão de Lagarto, é a mais caótica de todas. Eles ainda não a encontraram, mas ela poderá ressuscitar a pantera morta (ver post das Faces de Sindarin). Não contei uma coisa. Cada Hag tem um dom. A primeira, tem o Dom da Natureza. A segunda tem o Dom da Profecia. E a terceira tem o Dom da Morte. Já pensaram quão tentador é fazer um pacto com uma delas? Você se arriscaria? Espero sugestões, críticas e ideias para essas três criaturas que prometem trazer muita confusão e caos para nossos aventureiros!
Será que devemos fazer pactos com bruxas? content media
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carol.dungeonmaster
09 de nov. de 2018
In Discussão geral
Bom, chega a um ponto em que fica difícil pensar em coisas simples que podem acontecer para explicar a ausência de um personagem. Coisas que não anulem o poder de decisão desse personagem (como DM, não quero decidir que esse personagem foi sei lá onde, pq ele que sabe onde foi). Já desmaiei algumas vezes um deles (que está amaldiçoado, por isso é fácil nesse caso). Mas os outros, acho mais difícil. Já aconteceu uma vez de, no nosso grupo do WhatsApp, o drow dizer que queria abrir um portal mas não tinha um ingrediente. Eu aproveitei esse gancho e na aventura que ele não foi, ele tentou abrir o portal sem o ingrediente, e foi parar num plano estranho. (aqui tomei a liberdade, porque ele realmente queria abrir o tal portal) Também já aconteceu de eu deixar a personagem na estalagem dormindo. Já raptei por um grupo de 8 orcs (e na aventura que não foi, estava simplesmente desaparecido. Na outra quando foi, apareceu desacordado amarrado a uma árvore, com orcs a volta). Mas queria mais ideias legais. Conto com a criatividade de vocês! :)
Help! Ideias para quando um jogador falta content media
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carol.dungeonmaster
09 de nov. de 2018
In Ideias de aventuras
As Faces de Sindarin é o nome da campanha que estou mestrando há um ano e que tem já muuuuita história... mas vou partilhar aqui com vocês as linhas gerais que podem ser usadas em diferentes contextos! Minha mesa tem 6 jogadores muito criativos e empenhados, por isso foi muito interessante ouvir o background de cada um e conectar tudo de forma coesa ao longo da história... mas esta parte dava outro post! Aliás, neste momento não posso revelar algumas dessas co-relações porque são ainda desconhecidas pelos jogadores! Então vamos lá. Existe um orc super poderoso chamado Ukar que está abrindo um portal com a ajuda de um elfo negro. Este portal irá libertar um demônio que enquanto for vivo nunca mais nascerá o dia... Mas para abrirem esse portal, eles precisam de kelivath, uma substância prateada que existe na seiva de árvores centenárias e no coração de criaturas mágicas. Muitos orcs e outras criaturas estão ajudando este processo, matando criaturas mágicas para obterem kelivath e assim auxiliarem no processo de libertação do demônio. Para matar esse demônio, é necessário juntar as 6 faces do cubo de Sindarin, de modo a obter as únicas armas que o podem vencer. Cada face está escondida num lugar diferente, e várias aventuras aconteceram até aqui, e os aventureiros já possuem 4 faces do cubo. No entanto, recentemente o portal foi aberto... e o demônio já se encontra no plano material. Atualmente os jogadores são Lvl 5. Aconteceram muitas coisas memoráveis ao longo desse ano, e acho que a mais legal de todas foi que - logo na primeira masmorra, buscando a primeira face do cubo, eles encontraram Rarok, um dragão negro ancião... transmórfico e suuuuuuper legal (eu particularmente adoro :p )... esse NPC nem era pra ter tanto impacto, era só pra eles ficarem espertos, mas Rarok tomou conta da aventura de forma brutal! Por isso, vou contar aqui embaixo quem é o Rarok. É importante dizer que foram os jogadores que deram tanta importância a esse NPC e ele teve que ser moldado com carinho, e embora eu tivesse inicialmente planejado que Ukar seria o vilão... bom, não está nem aos pés de Rarok. Depois no fim deste post conto o acontecimento mais traumático para todos... e é claro que envolve o dragão negro! RAROK: há cerca de 800 anos (ninguém consegue precisar), uma família de dragões de ouro roubaram um ovo de dragão negro, na tentativa de evitar que este - que supostamente seria o último dragão negro vivo - devastasse o mundo. Criaram Rarok como se fosse seu próprio filho, embora ele sempre fosse um "alienígena" no meio onde vivia... os outros dragões e criaturas tinham medo dele ou o tratavam mal... muito mal... e passados cerca de 10 anos, um grupo de elfos capturou esse dragão negro e o prendeu, de modo a evitar uma antiga profecia (de que um dragão negro desolaria esse grupo). Passaram uns anos, Rarok preso e torturado diariamente, se sentindo indefeso e com medo... ouviu dizer que mataram seus pais adotivos... e isso fez com que ganhasse força e efetivamente destruísse toda a vila élfica. Passou sua vida toda destruindo e pilhando, com especial raiva de elfos, mas sem qualquer interesse em ter nada por perto (apenas coisas brilhantes e valiosas). Os anos se passaram, os séculos também, e com isso muitas vilas foram destruídas mas Rarok aprendeu muito. Devoto de Tiamat, conseguiu ao tornar-se um dragão ancião, um dom único e especial: é capaz de assumir qualquer outra forma, desde que absorva a alma dessa criatura. Bom, parece tudo ok, basta destruir o dragão. Mas existe um grande revés e um preço a pagar: a mãe adotiva de Rarok, Shriin, abençoou-o. Temendo que fizessem mal ao seu filho, por ser diferente em seu meio, conseguiu a benção de ligação eterna: a morte de Rarok levará à morte de um dragão de ouro (já raros e sempre muito estimados). E agora? E aqui vai o evento traumático... mas primeiro vou contextualizar. Lembram que eu disse que Rarok apareceu na primeira masmorra? Temos um elfo no grupo (Maravax), que faz qualquer coisa por dinheiro, mercenário mesmo. E ele tentou roubar o covil do Rarok (a primeira masmorra). Ora, ele não deixaria isso em branco. Estava em forma humana quando o encontraram (não sabiam que seria um dragão), quando ele assumiu sua verdadeira forma e marcou o braço de Maravax (com uma maldição que levou à perda progressiva da visão e pesadelos recorrentes). Mas isto ainda não é o evento traumático. Esse elfo tem um companion. No caso, uma pantera negra. Que encontrou no meio da floresta, com Rarok a sugar-lhe a alma. Bom, resumindo, a pantera chama-se Shadow e viveu muitas aventuras ao lado de Maravax, e cultivaram um laço profundo. Um belo dia (claro), aparecem duas Shadows. O que Maravax poderia fazer? Tentou descobrir qual seria a sua, sem sucesso... chamou, e vieram as duas... e agora? Agarrou numa delas, e colocou uma adaga em seu pescoço! OMG!!! A pantera mostrou os dentes para Maravax... que não hesitou e degolou sua melhor amiga (a DM jogou um D20 pra ver que pantera seria aquela... e eis que era mesmo a Shadow). Maravax (e o jogador) ficou extremamente abalado com isso, e agora odeia Rarok mais do que qualquer coisa viva. Espero que tenham gostado! E aguardo dicas e sugestões, é a minha primeira campanha (e também a primeira aventura dos heróis de Sindarin). Obrigada! :)
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carol.dungeonmaster

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