A história começa com os investigadores sendo convocados, ou recebendo em suas casas, a visita dos recrutas da marinha debaixo de um tremendo temporal que cai sobre Recife. Eles lhes entregam uma carta de convocação imediata e pedem para que os acompanhem, os levando até a escola de aprendizes-marinheiros, na divisa entre Recife e Olinda, onde serão postos a par da situação em relação a estranhos eventos ocorridos no litoral nordestino na noite anterior.
Os ‘corujas’ acabam de vestir seus uniformes para embarcar na aeronave quando a chuva cede, permitindo que o Dornier pudesse finalmente alçar voo. O grupo desce uma rampa até a doca onde a aeronave estava estacionada, balançando sob as fortes ondas da maré agitadas pelas chuvas. Nesse mesmo momento a equipe de manutenção abastecia o avião, preenchendo a brisa salina com um forte odor de gasolina.
Em pé na doca averiguando os preparativos do avião o Tenente Borges lhes aguarda, os cumprimentando e lhes entregando a carta náutica (entregar handout 1: carta náutica Natal), lhes fazendo as últimas recomendações, lhes avisando da autonomia de apenas 5h de voo do Dornier, para não se estenderem mais que isso, também para não se arriscarem demais com o tempo, encerrando com um:
Não me façam ter de informar da morte de vocês a suas família
Nos primeiros 30 min de voo as condições atmosféricas se mantêm estáveis, com algumas nuvens de chuva baixas. Pela tábua de maré disponível a maré está vazante, ainda assim o oceano está agitado, com grandes ondas, talvez devido a ressaca das chuvas. Ainda sem sinal de corpos ou destroços.
Após s 30 min inciais as chuvas e o vento aumentam consideravelmente, mas nada que ofereça algum tipo de provação para o piloto. Já é possível aos investigadores ver no horizonte estranhas nuvens de chuva que parecem formar uma gigantesca barreira ao longo de uma linha curva que parecendo formar um círculo em torno de um ponto concêntrico na direção do alto-mar.
Também é nesse instante que eles avistam os primeiros destroços a deriva no oceano, boiando sob as violentas ondas. Pedaços de embarcação, dentre outros destroços boiam no oceano revolto.
A aproximação da aeronave os investigadores podem ver mais de perto a estranha barreira de nuvens, e o tamanho colossal das mesmas. O avião parecia um inseto frente a grandiosidade das formações de nuvem.
Após o mergulho nas nuvens e cerca de 15min de voo sob forte turbulência, em meio a relâmpagos e trovoadas, o rádio do avião de repente, passa a captar um sinal chuviscado do que parecia ser uma música. Ao sintonizar o canal certo (66.6Mhz) eles começam a ouvir claramente uma música. [Toque o Handout ‘suicide mouse’] Também era possível perceber vozes misturadas a estática e outros barulhos parecido com sirenes, alertas ou sinaleira de navios, mas o som é indistinto e misturado a estática e ruídos da própria tempestade.
Até que de repente a turbulência para, e o Dornier se lança em uma calmaria no centro das nuvens. É onde eles tem a visão panorâmica da enorme formação de nuvens circular com um raio de aproximadamente 10km.
No centro desse grande círculo de nuvens, girando lentamente em volta de um ponto no oceano onde as águas estavam revoltas e borbulhantes, era possível ver destroços do navio e pedaços de ferragens e madeira emergindo das profundezas do oceano, em um grande pedaço que emerge era possível ver a suástica nazista estampada no destroço de casco do cruzador afundado.
Quando o alarme do tanque de combustível é acionado, alertando para que eles voltem imediatamente, antes que acabem tendo que pousar em alto-mar, ou pior, ficam sem combustível dentro da tempestade.
De repente a música para abruptamente e por alguns breves instantes apenas o ruído da chuva caindo e da hélice do avião eram audíveis, até que então um estranho som começa a ser ouvido, não do rádio, mas por todo lugar. Era como se a própria tempestade emitisse o atemorizante som para o infortúnio dos investigadores.
É quando eles percebem a coisa estranha dentro das as nuvens. Em meio a trovoadas e relâmpagos, quando os relâmpagos iluminam as nuvens por frações de segundos, era possível ver atemorizantes silhuetas borradas e rarefeitas, pairando como ‘lulas flutuando no oceano’ em meio as nuvens, a cerca de não mais que 300, 400m da aeronave.
Era uma forma da qual eles jamais viram antes, e nem teriam como, pois são coisas de fora deste mundo. A mente humana não pode conceber uma forma imprecisa sem ter uma referência simbólica para comparação, e as ‘coisas’ que flutuavam perto deles não era parecido com nada que a mente humana pudesse conceber. A forma mais próxima que podiam descrever era de uma água-viva gigante flutuando em meio as nuvens como em uma macabra valsa ao som dos sons alienígenas da tempestade.
Sei que faz meses, mas tá muito foda. Se tiver vagas eu gostaria de participar
caraca, tá foda demais!