Então, dando uma analisada em elementos de diversos cenários, percebi como fica confuso e até difícil para muitos mestres acompanhar determinado universo ou mundo específico suficientemente para formar a sua campanha baseada em acontecimentos e regras pré-estabelecidas, como criaturas, ecossistemas, clãs, raças e seus papéis ou até classes extras.
Para resolver esse problema, cheguei a conclusão que pensar demais torna as coisas mais difíceis. Para se mestrar uma aventura, é necessário, assim como na escrita de um texto, deixar as coisas simples, porém bem explicadas. Resumindo, se algo que pertence ao universo que você estiver trabalhando não for simples o suficiente para que você mesmo entenda perfeitamente, descarte. Sabe aquele monstro muito incrível, mas que você não consegue criar um combate fluido pela personalidade dele ou pelo número de habilidades dele ser muito alto? Mude ou jogue fora. Sabe aquele panteão incrível de deuses que você jamais vai conseguir ler e apresentar todas as histórias aos jogadores? Mude ou jogue fora.
Concluindo, qualquer universo fictício pertence mais à sua comunidade do que aos seus criadores. Não tenha medo de mudar e readaptar os mapas, os climas, os personagens, animais e monstros. Sempre que puder, misture universos para criar o seu próprio, pois não há mal algum nisso e, na pior das hipóteses, vai ser bem engraçado e divertido da mesma maneira.
Espero ajudar outros mestres paranoicos com seus universos com esse post. "Não desistam de tentar após errar, e tentem não errar desistindo".