Qual o poder tem intervenção divida dado ao clérigo.
Bom dia estou com uma dúvida e entendimento desse poder divino concedido ao clérigo de 10th.
A minha dúvida é esse "Poder" dado ao clérigo poderia fazer EX:
Um grupo de aventureiros precisamente 7 deles e mais 9 NPCS em uma situação na mesa, teriam que passas por um dungeon para chegar até o covil de um dragão.
A PERGUNTA É:
Esse "Poder poderia levar TELEPORTAR todos os PERSONAGENS E TODOS NPC para esse covil diretamente ou até mesmo em querer matar o dragão sem mesmo enfrentar, ou até mesmo a pedido do clérigo mandar todos os soldados que ele já viu na campanha para esse covil e fazendo um batalha com todos dentro desse covil? "
Gostaria de uma explicação desse "PODER" do clérigo e os efeitos dele.
E se ele só é concedido apenas para o clérigo ou pode fazer sem limites para todos como se fosse um milagre.
Outro exemplo esse poder poderia conceder ao clérigo a magia na lista do clérigo PORTAL 9th e levar quem ele quiser diretamente para o covil do dragão?
Na imagem abaixo não esta claro o que o clérigo pode pedir e deixar a mesa como uma discursam sem fim sem saber se essa uma ação é para só o clérigo ou para todos incluindo NPCS e etc...
@tereshop , o David ta tentando de explicar que a INTERVENÇÃO DIVINA não é algo que o jogador escolhe oq vai acontecer, ele pede ajuda a uma divindade para intervir naquela determinada situação, como a divindade vai intervir é vc MESTRE que escolhe, tendo em vista como as divindades funcionam na sua mesa, o clérigo não pode rogar por uma magia específica em qualquer momento, na minha mesa a dividade puniria o clérigo nesse caso vendo isso como desrespeito. Procure deixar claro para os seus jogadores que o MESTRE conta a história junto com os jogadores e procura dar aos jogadores desafios e experiências memoráveis, o MESTRE não joga contra os jogadores, a MESA joga junto, enquanto eles não confiarem em vc, vai ter sempre problemas.
Obrigado David...
David olha isso como não entendo algumas coisas
a INTERVENÇÃO DIVINA poderia ajudar o clérigo escolher MOLDAR ROCHAS APRIMORADO. para ele cavar até 3.5 km de profundidade?
Essa ideia de nós contra eles é terrível. A noção de que "se a regra é frouxa, então o DM é o vilão" não faz qq sentido.... o DM é sempre o vilão - ele é o vilão, os aliados, o mundo. Veja, digamos que vc deixe eles usarem a magia gate e levarem um exército. Beleza. Aí vc diz que o dragão tem um artefato poderoso, ele usa o artefato para matar o exército todo em uma ação. E aí?! Vc pode? Claro que pode. Entende que não faz qualquer sentido "disputar" com o mestre? Não é um cabo de guerra. O mestre vai sempre ganhar se quiser. Não é esse o objetivo do RPG. Eu tive um clérigo fazendo intervenção divina numa campanha. Ele tentou várias vezes, até que numa luta contra um grande demônio ele conseguiu. Ele só pediu ajuda. É assim que funciona - ele não diz COMO a divindade vai ajudar, quem decide isso é o DM. Eu inventei uma ajuda pra eles em que um enorme avatar da divindade aparecia e descia seu grande martelo no demônio (era uma divindade anã da guerra), causando um dano considerável e deixando o demônio caído no chão, vulnerável aos ataques do grupo (até então ele estava voando). A luta virou por causa disso, ele ficou feliz, o grupo ficou feliz, e isso virou assunto para algumas sessões. Teria sido melhor o demônio ter sido morto instantaneamente? Narrativamente falando, não.
Bom, volta para o problema da relação de confiança da mesa com o DM. As regras não são armas pra usar contra o mestre ou um escudo por trás das quais o DM se esconde. Elas deveriam estar lá para AJUDAR o dm e os jogadores a contarem uma história colaborativamente. Algo falhou aí no meio desse processo, e precisa ser consertado.
De urgente tem eles precisam matar esse dragão não importa como pois a história teriam recompensas de outro lugar
Mas esse foi o contra argumento você tocou exatamente no ponto para os jogadores eles querem ver o dragão morto não importa como pois querem resolver isso e eles me perguntaram: "onde diz que eu não possa pedir essa ajuda não esta descrito então você MESTRE é que não quer" e isso me fez ver que esse poder deixou um furo na narrativa que faz com que se o mestre não quiser não fará mesmo não estando descrito no livro :(
esse é meu problema eles colocaram na cabeça que uma INTERVENÇÃO DIVINA a palavra diz por só intervem , e realmente se parar para analisar deixaram o mestre em um bico de sinuca.
Outra: intervenção divina é para um momento de extrema necessidade, de urgência. A situação que vc me descreve não tem NADA de urgente.
Eu diria o seguinte: o clérigo não pede por uma magia, ele pede por AJUDA. A forma da ajuda é decidida pela divindade. FAz sentido para a divindade ajudar um bando de mercenário a ficar rico!?
Entendo David e muito obrigado mas só me diz se você estivesse em uma situação em que ele tivessem que passar alguns desafios antes de enfrentar um dragão viesse um clérigo e e estivesse em uma cidade e chamasse dezenas de mercenários dizendo que teria muito ouro para todos e ele fizesse intervenção divina e a magia PORTAL fosse feita que pode como descrito sobre intervenção divida e fosse vários para lá você aceitaria isso? se Não como explicar isso para o jogar e dizer para ele que não deixaria levar todos os NPCs.
David só uma pergunta meu amigo :)
Cara, aí acho que o problema é da relação entre mesa e mestre. Se vc tem jogadores que não confiam no DM para fazer os julgamentos do que é apropriado ou não para uma habilidade como essa... vc tem um problema que vai MUITO além de um poder de clérigo. Se sua mesa não confia no DM vc tem que resolver isso, fora do jogo de preferência, com uma conversa bem clara. "Não está proibindo explicitamente no livro então eu posso" é uma linha de pensamento nociva, a 5a edição deixa muita coisa solta de propósito. Dito isso - se vc quer uma solução fácil, simplesmente diz que ele precisa escolher uma magia de clérigo ou de domínio e pronto. Se é o jeito, paciência - e recomendo evitar que tenham acesso à magia Desejo pq vai ser outra dor de cabeça.
Obrigado David.. mas a pergunta ele poderia fazer isso? e levar sim onde diz que ele não pode fazer isso esse é o problema se em 10th ele pode fazer isso magine em 20th que não precisa mais rolar os dados. E se não explica explicitamente como se pode fazer isso então que dizer que ele pode fazer a magia de clérigo de 9TH sim e levar quem ele quiser para o covil e o jogo joga toda a discussão e todo o problema para o mestre e o mestre nesse caso se passa a ser vilão pois ele proibiria como você disse acima "Mandar um exército? Não." esse poder acho sem coerência para os 2 lados e levando uma discussão eternamente..
Cara, essa habilidade é deixada propositalmente BEM imprecisa e a critério do mestre. O DM tem muita liberdade aí para decidir como interpretar. Acho importante considerar qual é a divindade, que tipo de relação o clérigo tem com a divindade, qual a urgência da situação e o que isso tem a ver com os princípios da religião que o clérigo segue, etc. É um excelente momento para pedir uma boa interpretação do jogador do clérigo, que precisa justificar o que está pedindo.
Eu tb acho que o jogador deve deixar o pedido aberto, se possível, e deixar os detalhes específicos a cargo da divindade (do DM). Em termos práticos: se fosse na MINHA mesa: Teleportar 7 pessoas e 9 NPCS que estão todos no mesmo lugar? Sim, ok. Matar o dragão? Não. Mandar um exército? Não (e eles estariam dispostos a isso? nenhuma divindade não-maligna levaria pessoas para sua morte assim. npc não é gado). 1o pq diz "o efeito de qualquer magia de clérigo ou de domínio é apropriado" te dá uma ideia do nível de poder. Uma magia como Teleport de 7o nível é razoável (embora não esteja na lista do clérigo). Nenhuma magia reune um exército de pessoas de vários lugares diferentes ou mata instantaneamente um dragão com todo seu HP (power word kill exigiria ele estar enfraquecido, e pode não ser apropriado pra divindade em questão). Mas o mais importante: pq estraga a narrativa. Se a intervenção divina resolve todo o problema na frente dos heróis, isso deixa a história sem tensão, sem emoção. São os protagonistas que precisam vencer - se eles só venceram por causa do estalo de dedos de uma divindade (ou seja, por um estalo de dedos do DM) que graça tem?