Estamos jogando D&D 5 ed. Tenho uma pergunta em relação a criaturas que tem "ação lendária" entre seus ataques e conjurações... Ontem tivemos uma batalha contra uma "ABOLETE" em uma região pantanosa que era o covil da criatura, roladas as iniciativas a criatura iniciu seu ataque e o mestre escolheu usar a "ação lendária" contra meu pobre Elfo!!! Eis que ele diz: - Vou atacar usando "Dreno psíquico"(ação lendaria) - e já rola os danos (3X D6 de dano) sem nem perguntar minha CA!!!! interpelando a falta de preparo, na hora dessa ação, acho bizarro e pergunto: - Em nome de Corellon , como assim dano direto???, Prontamente ele me explicou que "ações lendárias" são como um ataque de "mísseis mágicos", ou seja, não precisa rolar nada! É dano automatico... então fiquei com a pulga atrás da orelha. COMO RAIOS FUNCIONA A MECÂNICA DA AÇÃO LENDÁRIA NA PRATICA AFINAL, não tem como escapar????
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Veja, não é bem assim. Ações lendárias são ações que certos monstros mais poderosos podem fazer no final do turno de outra criatura. É como se o monstro tivesse uns turnos "extras" entre os seus turnos de verdade. Cada criatura com ações lendárias tem um certo número de pontos, e certas ações lendárias custam 1 ponto, outras custam mais de 1. No início do seu turno, ela recupera os pontos. Isso NÃO quer dizer que "acerta automaticamente". Depende da habilidade em si - às vezes é um ataque, e tem que rolar normalmente para acertar a CA, às vezes pede um teste de resistência, e às vezes é só rolar o dano mesmo. No caso dessa habilidade ESPECIFICAMENTE, sim, o dano é automático, não tem como evitar, PORÉM, ele só pode usar essa habilidade em quem estiver "encantado" (charmed) pelo Aboleth. Ou seja, vai precisar primeiro usar alguma outra habilidade para enfeitiçar a pessoa (no caso, a ação "escravizar"), e só então poderá usar essa ação lendária. Note que, no caso do abolete, quando ele dá dano numa criatura escravizada, o "escravo" ganha mais um teste de resistência para escapar do seu controle.