Bom dia! Estou prestes a mestrar a campanha de Storm Kings Thunder para alguns amigos, todos estão muito animados e criaram personagens interessantes com histórias bem legais.
Recentemente, um dos players me enviou a ficha dele pra eu dar uma revisada e ver se tá tudo correto, e conversamos um pouco sobre seu personagem. Ele é um halfling pés leves e Bruxo. Escolheu como patrono o Corruptor, que no geral são criaturas malignas, como cita no livro: lordes demônios, como Asmodeus, Demogorgon e entre outras criaturas. Acontece que o alinhamento desse personagem é Leal e Bom. Ele me contou a história que ele tava formulando, e se inspirou no antecedente de Eremita para criar uma narrativa de que ele havia tido um presságio de que um grande mal cairia sobre o continente de Faerûn, e após começar os eventos de STK com os gigantes, ele ligou esses eventos a sua visão e saiu em busca de respostas e resolver esse conflito.
Minha questão é: pode uma criatura Leal e Boa fazer um pacto com um lorde demônio? Acham que essa interação é válida? Achei a narrativa que ele criou interessante, e poderiamos dizer que ele firmou esse pacto para ter poderes para combater esse mal, mas isso faria sentido com o alinhamento dele? Já que seu patrono é uma criatura maligna?
Esquece essa história de alinhamento. Isso é só uma tendência, não uma ordem absoluta de como uma criatura age.
Pactos podem ser:
Feitos em um momento de desespero. Ou o cara aceitava, ou algo terrível iria acontecer, e por isso não tinha "escolha".
Com um dos lados enganando o outro. Fiends são excelentes nisso, eles justamente tapeam pessoas para conseguirem o que querem.
Forjados sem que um, ou até mesmo os dois lados saibam. Por exemplo, o patrono criou um livro que quando lido dá poderes em troca da alma, deu para um cara, e esse cara morreu (e o livro se perdeu) 400 anos atrás... e agora o personagem achou esse livro, leu, e forjou o acordo sem que nenhum dos dois soubessem.
E de novo, esquece alinhamento. É só uma muleta para roleplay, não uma camisa de força.